O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou na última semana o Paraná como a quarta maior economia do país, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 614,61 bilhões em 2022. Com o resultado, o Estado também se consolidou como a maior economia do Sul do Brasil, superando o Rio Grande do Sul (R$ 593,63 bilhões e 5º nacional) e Santa Catarina (R$ 466,27 bilhões e 6º nacional).
“Desde 2019, o governador Ratinho Junior construiu no Paraná um ambiente atrativo para negócios, com infraestrutura moderna e segurança jurídica. O resultado está nesse ranking do IBGE, que se soma a outros dados econômicos muito importantes como a menor taxa de desemprego dos últimos anos, a atração de mais de R$ 265 bilhões em investimentos privados e índices recordes nos investimentos públicos”, destaca o deputado Hussein Bakri, Líder do Governo na Assembleia Legislativa.
Logo à frente do Paraná, ficaram São Paulo (R$ 3,13 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,15 trilhão) e Minas Gerais (R$ 906,73 bilhões). Entre as dez maiores economias brasileiras, ainda ficaram os estados da Bahia (R$ 402,64 bilhões), Distrito Federal (R$ 328,79 bilhões), Goiás (R$ 318,58 bilhões) e Mato Grosso (R$ 255,52 bilhões). Segundo o IBGE, o PIB brasileiro, somando todos os estados, chegou a R$ 10,07 trilhões em 2022.
Essa é a terceira vez que o Paraná alcança a quarta posição entre as maiores economias do Brasil. A primeira vez aconteceu em 2013 e a segunda ocasião foi em 2020. Ao longo de 2022, a economia paranaense cresceu 1,5% e alcançou 6,1% de participação da economia nacional, a mesma de 2021.
Entre os segmentos econômicos, o destaque ficou por conta da produção de energia elétrica, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos. Considerando o Valor Adicionado Bruto (VAB), variável que difere do PIB pela não imputação de impostos, a atividade paranaense representa 10,4% de todo o segmento no Brasil, o que levou o Paraná à segunda maior participação relativa entre todos os estados do país nessa área.
A agropecuária estadual também foi destaque, tendo em vista que 9,6% do VAB brasileiro do setor primário foi gerado no Paraná, o que sustentou a terceira colocação nacional. Da mesma forma, a indústria paranaense teve um papel relevante na economia nacional, representando 8,4% do setor em todo o Brasil, e o comércio do Estado alcançou uma participação relativa de 7,5% do segmento do país. Nos dois casos, o Paraná foi o terceiro estado com a maior participação nacional.
BOM PAGADOR
O Paraná ainda ganhou nota A na avaliação sobre a Capacidade de Pagamento dos Estados e Municípios (Capag), métrica da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que classifica a capacidade dos estados brasileiros de honrar seus compromissos financeiros. O relatório confirmou as expectativas e colocou o Paraná pela primeira vez com a nota máxima no índice.
O principal objetivo da Capag é verificar se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. Na prática, a nota funciona como uma espécie de selo de aprovação para estados e municípios na hora de realizar operações de crédito com garantia da União. Uma boa classificação, entre outras vantagens, facilita o acesso a financiamentos com juros mais baixos.
A partir de sua nota máxima, o Paraná deixa de ter um limite de valor para a obtenção de empréstimos que têm a União como sua garantidora e conta com espaço fiscal para operações de crédito que pode chegar a 12% da Receita Corrente Líquida (RCL). Isso significa um maior acesso a crédito, inclusive internacional, para grandes investimentos, por exemplo.
